O DESAFIO PARA A PRÁTICA MISSIOLÓGICA CONTEMPORÂNEA: TODOS ENVIANDO PARA TODOS

Autores

  • Hildomar De Jesus Pinheiro Oliveira Mestre em Ciências da Religião pela Lusófona de Portugal. Especialização em História Contemporânea, Ciências da Religião, e Docência do Ensino Superior. Graduado em Teologia, Letras: Português/Literatura e Pedagogia e é Designer Instrucional. Serviu na Horizons International como Diretor do Seminário e professor de missiologia, implantou centros de capacitação para missionários no Leste Asiático servindo como diretor de Educação Teológica e professor. Atualmente serve na Universidade Corporativa da Junta de Missões Mundiais como Designer Instrucional.

Palavras-chave:

transcultural, Igreja, Missionário, Paradigma

Resumo

Este artigo discute brevemente o paradigma missiológico que compreende todos enviando para todos em um contexto de rápidas transformações e mudanças que afetam todos os agentes envolvidos no processo de envio de missionários transculturais. Como tornar viável e possível a funcionalidade desse princípio? É quando o missionário compartilha o DNA missionário com igrejas, organizações missionárias e líderes. Desse modo, o evangelho ao penetrar no coração e na alma de um povo torna-se inevitável que o mesmo não seja compartilhado com outro povo. Esse conceito é importantíssimo porque não só discrimina nenhum agente enviador, mas, ao mesmo tempo, desconstrói o modelo criado pelo Hemisfério Norte como alternativa viável para o envio de missionários transculturais. O exemplo dado como força matriz é o próprio Deus quando envia o Filho para morrer pelos pecados dos homens e, após ressurreição, o Filho envia o Espírito Santo como presença de Deus e poder capacitador dos santos para continuidade da obra. Dentro desse movimento a igreja também é enviada ao mundo como movimento de Deus para a transformação da sociedade. Assim, justifica-se o princípio missional de todos enviando para todos.

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Publicado

12-11-2021

Edição

Seção

Artigos